quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sapatos



12/10/2011


Levantou-se pela manhã cheio de gosto
E saiu peregrinar numa aventura
Sem destino predisposto
Seguindo os impulsos de sua loucura

Visitou lugares remotos e insólitos
Subiu montanhas e atravessou rios
Passou por campos e vales bucólicos
E enfrentou os percalços com muito brio


Entrou em museus e galerias
Descansou em parques e templos
Intermináveis ascensos em escadarias
Andou em ônibus, aviões e metrôs

Sentiu a aridez do deserto e o calor do mar
O frio da neve e a umidade dos trópicos
Estava sempre pronto para continuar
Pois adorava tudo por ser eclético

Eternas palavras de agradecimento
Escrevo para ti com todo carinho
Sapatos, companheiro de todos os momentos

Que não sois mais sapatos, sois caminho.
(Tadany – 16 09 04)






PS: Para citar este texto:


Cargnin dos Santos, Tadany. Sapatos. www.tadany.org ®

3 comentários:

  1. Poeta menino, como gosto daqui

    Sapato, um assunto interessante,
    gosto muito desse acessório feminino.
    Me cabem bem,nem sempre são meu número
    às apertam tanto até machucar,
    dependendo do incomodo que causam, até me fazem tropeçar...
    mas, não vivo sem,
    penso que andar descalço é pior...rsrs
    É um mal necessário em minha vida...


    Baci poeta querido


    Abstrata

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  2. Desculpe
    fazendo uma correção:
    digo, "às vezes apertam tanto..."

    Abstrata

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  3. Gostei do teu blog ótimo. Abraços Fernando
    http://lfernandoartesepinturas.blogspot.com/

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