sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ao acaso

Que venha então tempestades...

Sou como você vê by Clarice

Fugaz Refeição...

A paixão é como ventania...

O deserto que atravessei...

Alguns cupidos...!

Cupido a solta...cuidado!!!

Caso de amor com a vida...!

Ela...cabeça nas nuvens!!! #curtacontocomimagens

Os anjos e suas asas - by Quintana

Pode ser verdadeira?

sábado, 21 de maio de 2011

Conjuga-se o verbo amar...


Conjuga-se o verbo amar...

amando,
que seja no presente do subjuntivo
que seja no preterito mais que perfeito
e que se foi para o passado
não é amor, mas esta amado...

Conjuga-se o verbo amar
vivendo,
tentando,
acertando e errando
mas aprendendo...

Que Amar
pode ser sofrer
pode ser mentir
mas também pode ser sorrir
a gente que definia
aonde qieremos ir...

Conjuga-se o verbo amar
com entonação
com sinceridade e emoção
com a voz da alma
do corpo e do coração

Gilson Costa

Nossa equação


Logo que te vi caí numa adição muito longa, numa conta onde não havia negativos, era uma equação com resultados reais e precisos. Mas penso, logo reflito e lembro que se tudo somava, então as distâncias também aumentavam numa progressão geométrica. Ainda bem que achei um erro decimal. Mesmo assim lutei muito para mudar esse sinal e comecei também a aumentar a probabilidade de te encontrar de novo. Demorou muito, e durante este tempo, tentando achar a solução, pensei que a minha equação do Amor em relação a tua não eram proporcionais maws sim, iguais a zero. Ainda bem que sempre ando com uma calculadora no bolso e foi com ela que eu percebi que o meu Amor era tão grande que não cabia no visor da mesma então, deduzi:

Solução = {Meu Amor pertence aos Complexos, sendo que ele por ti > infinito}

Sobre viver e pensar...



Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.


Fernando Pessoa

O Show Tem Que Continuar

teu choro já não toca meu bandolim
Diz que minha voz sufoca teu violão
Afrouxaram-se as cordas e assim desafina
Que pobre das rimas da nossa canção
Hoje somos folha morta
Metais em surdina
Fechada a cortina Vazio o salão
Se os duetos não se encontram mais
E os solos perderam a emoção
Se acabou o gás
Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota
Que uma só nota
Já nos esgota
O show perde a razão

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
Outra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Se os duetos não se encontram mais
E os solos perderam a emoção
Se acabou o gás
Pra cantar o mais simples refrão

Se a gente nota
Que uma só nota Já nos esgota
O show perde a razão

Mas iremos achar o tom
Um acorde com lindo som
E fazer com que fique bom
O utra vez o nosso cantar
E a gente vai ser feliz
Olha nós outra vez no ar
O show tem que continuar

Nós iremos até Paris
Arrasar no Olímpia
O show tem que continuar

Olha o povo pedindo bis
Os ingressos vão se esgotar
O show tem que continuar

Todo mundo que hoje diz
Acabou vai se admirar
Nosso amor vai continuar

http://youtu.be/bELlJYfkz9Y

"Oração dos desejos"

Tu que és...
do verão o sol ao meio-dia
,
cálida e quente...
Ao ver-te,
tu pões-me quieto, silente
e pensativo...
Invejam-se de ti a pele,
todos os pêssegos...
Invejam-se de ti,
da tua boca o sabor,
todas as frutas...

Fresca é tua pele
e tua boca é mel, é doce...
Teu corpo formoso e macio,
foi Deus quem fez, foi Deus quem trouxe,
tem o cheiro de maçã,
da macieira no cio...

Teu hálito é perfumado,
teus cabelos são de sol...
Tens mãos atrevidas de toque aveludado!
São despudoradas e inconseqüentes...
Teu sexo é o instrumento a ser tocado
que eu desejo, que eu espero...
e que quero de presente...

Deixa que eu te beije
o lado interno das tuas roliças coxas
e que eu não mais pense...

Permita que eu faça, nesta minha vontade louca,
tatuar delas, na pele quente,
a forma da minha boca...

Deixa que
ali e lá, eu te beije com carinho,
sôfrego e experiente, rápido e demoradamente
É o sorvete que muito aprecio,
e quero degustar este ninho,
calmamente, suavemente e ternamente,
te ouvindo a reclamar baixinho...

Deixa?

Queira deixar...
deseje deixar...
aspire deixar...

Grite-me!!!

___Venha agora!
Guie-me!

Balance e dance,
a dança do ventre,
com teu ventre e os teus quadris...

Ponha-me no ritmo de tua dança...
Faça rédeas dos meus cabelos...
Que tu fiques rouca,
peça,
suplique,implore,
para que eu te coma com a boca,
que eu não te seja mais um,
que com minha língua sabiamente te explore,
as tuas entrâncias e reentrâncias,
que eu te saboreie o que é comum
e o que é derivado,
tuas entradas e saídas...
e que tu, tudo sintas,
que de amor tu chores,
num prazer desmedido e
desvairado...

Exija que eu te entre,
que não fique no átrio de tua loucura,
não seja santa, não seja pura...
Ponha-me para dentro,
que eu te adentre
que eu te invista,
que tu me vistas
que eu te visite inteiro,
indo e vindo neste caminho, neste roteiro,
deste teu úmido e acolhedor,
corpo de amor...

Peça que eu te seja maior,
que eu te seja o máximo,
que eu te seja louco,
que não te seja pouco,
que eu te seja muito,
que eu te seja o melhor...

Grite que eu te faça loucuras...
diabruras,
folias, estripulias,
dentro e fora de ti...
Peça, implore,
para que eu te jogue na rede,
que eu te "jogue na parede,
que eu te amasse, que te vire do avesso,
que não te respeite,
que eu te use, te abuse,
e que de mim
eu te lambuse...

Que tu saias do ar,
que tu sejas sempre a mim, bruta,
safada, sem-vergonha, em oferta!
Que me sejas enfim, a mim...
mulher sempre de pernas abertas
completamente e sempre,
a minha puta,

E que enfim,
de mim e de ti nos fartemos;
que me vire, te vire os olhos
que eu te esporre,
que muito tu te gozes, que eu muito me goze,
que de ti e de mim saciados,
nos arrotemos...

Não...
não seja normal,
não te quero normal,
porque eu não sou...

És a terra virgem exposta,
és o paraíso a ser explorado...
desvirginado, devastado,
conhecido e apossado!

Eu sou o teu explorador, o teu dono,
o teu senhor!

Escrava minha, meu desejo, minha obsessão,
dos meus olhos tu és a flor...
Quero te ver,
te ter,
conhecer os teus segredos...teus vales, florestas,
beber da tua fonte...
saber o som de cada um dos seus gritos
e gemidos, paridos das tuas dores,
arrepios e extertores,
de gozo e prazer...

Quero de ti,
todas as tuas vergonhas
de presente...
Dê-mas
que vou jogá-las fora...

Conduza-me minha querida,
meu lauto jantar, minha comida,
ensina-me o caminho...
como tu queres ser saboreada,
comida,
usada,
frente e verso, em cima e embaixo,
e nos teus trêmulos montes,
te fazer uma Ibérica.

Ponha-se num prato...
e mostre-me como devo comê-la...

Seja obscena,
fruta partida,
aberta e oferecida
para saciar a minha fome.
Seja o que mulher alguma foi para um homem,
ponha-se do avesso...
que assim do avesso
me porei também ...

Dá-me tudo,
que de tudo,
te darei eu também...
Esmere-se em doar
que me esmerarei também...
Inove,
seja, faça-se, torne-se louca, demente...
Deseje-me com paixão, tesão, trema, gema,
anseie que eu te coma.

Vem, vem minha amada,
vamos já para a cama
a buscar o fim onde o amor vai nos levar,
ao fim desta estrada,
porque a gente se ama!
Façamos-nos doação de nossos corpos,
num encontro de sonhar,
como o Senhor dos céus o quer!
Como em que e quando,
em frenesi se amam,
divinamente...
um homem e uma mulher...

Athos de Alexandria 09-02-2009

Embriaga-te


Serve-se de minha pele negra
serve-se de mim e beba
busca em minha carnuda boca
a vontade que te deixa louca

Sou teu vinho, teu licor
sou teu néctar do amor
beba-me e não se desfaça
seja eu , de cristal, sua taça

E se ficares tonta, fácil presa
não se espante pela surpresa
de quando eu começar a te querer

Vou me servir de uma só vez
na cama , nua sua tez
sou eu que vou te beber...

Gilson Costa
Adaptação do Beba-me de Tânia Mara

Gastos com o tempo...!


Anéis, gastos,com o tempo.
O que isso importa?
Roupas puídas, rotas
morta de vez, a esperança,
lembranças
a noite hj tem outro tom
na boca, não mais seu batom
o céu continua estrelado
não é mais o cenário
Passo por você... o que isso importa?
Hoje já não te vejo e você nem me nota

Gilson Costa

e teu maor me faz falta

Mas também teu amor...

Teu amor..cuidou de mim

“Não leve a vida tão a sério...



“Não leve a vida tão a sério, pois ninguém sairá vivo dela.” BY Simone Pazikas

Hora de amor


Vem.
Adormece encostada a este braço
Mais débil do que o teu.
Entrega te despida
Nas mãos dum homem solitário
Que a maldição não deixa
Que possa nem sequer lutar por ti.
Vem,
Sem que eu te chame, ou te prometa a vida.
E sente que ninguém,
No descampado deste mundo, tem
A alma mais guardada e protegida.

Miguel Torga 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Conjecturas...


Eu escritor...
Heresia! Blasfêmia das boas,
Se é que existe blasfêmia boa.
Eu poeta...
Piada mal feita, recontada diversas vezes,
Ate perder a graça.
Que sou afinal...?
Instrumento das palavras...
Elas chegam assim...
Não mais que de repente,
Frase bonita esta, esta sim de um poeta...
Então como ia dizendo,
Vou rabiscando assim meus pensamentos,
Alguns não tão nobres
Com rimas, a maioria pobre
E sou feito assim de cavalo... no caso burro
A transportar para o mundo
Esta magia, chamada poesia,
Não... não se engane
Estes versos que faço não são meus,
Já existiam em algum lugar do universo,
Esperando apenas uma forma de mostrar-se
Ao mundo,
Palavras fazei de mim um instrumento
De vossas rimas...

Gilson Costa

Um beijo dado mais tarde


“Principal no seu silêncio”, direi, mais tarde,ao ouvido de trevas e de dor que me aproximaram da boca. Cor e ausência lutam no som crepuscular do sol que morre, e que os deixou sem luz acesa depois de fazerem amor; e o quadro erguido tem a estatura da fala, emoldurado por quatro peças pesadas de madeira ,pregadas nos cantos



{Maria Gabriela Llansol – in Um beijo dado mais tarde}





13 LINHAS PARA VIVER by Gabriel García Marquez



1) Amo-te não por quem tu és, mas por quem sou quando estou contigo.

2) Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas e quem as merece não te fará chorar.

3) Só porque alguém não te ama como tu desejas, não significa que não te ame com todo o seu ser.

4) Um verdadeiro amigo é quem te pega a mão e te toca o coração.

5) A pior forma de sentir falta de alguém é estar sentado a seu lado e saber que nunca o poderá ter.

6) Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estás triste porque nunca sabes quem poderá enamorar-se do teu sorriso.

7) Podes ser somente uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa tu és o mundo.

8) Não passes o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo.

9) Quem sabe Deus queira que conheças muita gente enganada antes que conheças a pessoa adequada para que, quando no fim a conheças, saibas estar agradecido.

10) Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.

11) Sempre haverá gente que te irá magoar. Assim, o que tens de fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem confias duas vezes.

12) Converte-te em uma pessoa melhor e assegura-te de saber quem és antes de conhecer mais alguém e esperar que essa pessoa saiba quem és.

13) Não te esforces tanto, as melhores coisas acontecem quando menos esperas.

Tudo o que acontece, sucede por alguma razão...

[Gabriel García Marquez]


Toca ou não toca...Clarice

dentro de cada um...um pedaço do outro!

Tem que alimentar...

Meu olhar

Do que você é feito... Sou feito de vento....
Calmaria, tempestade, sou feito de momento...

gilson costa

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Eu Quero:

 
"Quero encontrar algo nesse mundo que me traga, a cada noite,
a dádiva de um cansaço bom.

Que me permita olhar para as horas vividas com uma
clara convicção de que valeu a pena vivê-las.

Que me conduza ao sono sereno que nasce depois
dos desafios que o coração compra.

Que me convide a desejar um novo dia,
certa de que haverá um motivo para o qual levantar.
E por sabê-lo, por lembrá-lo, eu possa experimentar a paz de
adormecer sorrindo.

Quero encontrar algo nesse mundo que seja minha reza,  meu lugar sagrado.

Meu acorde mais harmonioso. Meu compromisso e minha liberdade.

A âncora que me ligue à terra. A ponte que me leve ao céu.

Algo que me encante e me entusiasme.

Que me acalente e me acorde.

Que me comova e me encoraje.

Que me faça colocar os pés na vida, enamorada e entregue.

Uma fonte de contentamento que independa de qualquer condição externa para me alimentar.

Quero encontrar algo nesse mundo que seja a expressão mais fluida do
meu amor.

Que esteja sintonizado com os propósitos da minha alma para a
jornada que realizo.


Que me ajude a dançar mais gostoso com a vida.

Que seja capaz de devolver lume aos meus olhos,
quando tudo me parecer opaco.

Um tesouro que, de verdade, me enriqueça.

Quero encontrar algo nesse mundo que faça eu me sentir útil na minha
passagem por aqui.

Que me incentive a continuar no meu caminho quando
as circunstâncias tentarem me convencer a desistir dele.

Que me ajude a fazer contato com o meu sol toda vez que
chover muito forte e eu sentir medo.

Que seja uma certeza quando os ventos marotos tirarem tudo do
lugar.


Quero encontrar essa preciosidade, da qual eu sinto uma imensa
saudade, como se estivesse na minha vida desde sempre.

Quero tatuá-la nos meus dias. Faze-la presente mesmo quando ausente.

Quero que suas digitais estejam presentes naquilo que eu
puder oferecer de melhor ao mundo.

Algo que fique, quando eu passar.

Algo que me traga, a cada noite, a dádiva, de um cansaço bom."


Ana Jácomo
 

 

sábado, 14 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palavras...

Nascem na minha mente
brincam em meus lábios
acariciam as minhas mãos
 
Florescem em pleno papel
vestem-se de lindos sons
atingem-me feito flechas
 
Faz-se parque de diversões
faz-se mulher a bailar
faz-se poesias em mim...
 
Palavras
 
Gilson Costa

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Da chegada do amor



Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.

Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.

Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.

Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.

Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.

Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.

Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.

Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.

Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.

Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.

Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias",
Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,

Elisa Lucinda

Reconstituição


Tive de repente
saudade da bebida que eu estava bebendo...
tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava,
qual era a bebida...
Fui procurando entre copos e móveis
e dei com sua boca.
A saudade era dela
A bebida era o beijo.

Elisa Lucinda