terça-feira, 11 de setembro de 2012

A não liturgia de um amor moribundo




Amaras e não serás correspondido
Derramaras lagrimas por quem não merece
Muitas portas se abrirão, mas terão muitos
Muros entre você e elas
Alimentara a esperança com um alimento
Fraco, sem sustentação, porém é isso que ira
Proporcionar noites intranqüilas de sono!

Agora em contrapartida sua solidão e angustia
Irão se fartar de si será um laudo banquete
Em madrugadas quentes e insones

Amaras arrependida sem arrependimento mesmo em meio a dor
Amaras eternamente mesmo que o eterno seja algo fugaz

Amaras

E mesmo em meio à escuridão, em meio a toda a possibilidade
Acreditaras neste amor moribundo que já nasce morto para este mundo,

Mas

Amaras...

Amaras o silêncio, a ausência, a tristeza e o vazio, amaras a falta.

Fará de tudo isso seu altar e ao teu redor respirara o ar da incompreensão,
Mas mesmo assim amarás

Sempre

Amaras...

Gilson Costa

Um comentário:

  1. Linda essa frase:
    Amaras o silêncio, a ausência, a tristeza e o vazio, amaras a falta.

    Fará de tudo isso seu altar e ao teu redor respirara o ar da incompreensão,
    Mas mesmo assim amarás

    Sempre

    Amaras...


    Bendita seja sempre esta sua inspiração porque:

    vc só aceita a dor como parte do crescimento quando entende que ela também é por amor...
    e assim ama-se a dor sim...
    "pra aceitar que não somos compreendidos e saber viver com esse sentimento sem que ele cause danos e preciso amar muito a incompreensão e saber aceitar o porque ela acontece...
    compreender a nós mesmos é a etapa final de todos esses amores...
    o amor é sempre a solução de tudo...
    é aceitação pura...
    o resto é invenção humana...

    Bjosss

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