José Geraldo Martinez
Trocaria, meu amor,
todos os meus dias distantes de ti,
toda saudade que neste tempo eu vivi,
longe do teu carinho e calor...
Trocaria o teu riso que não me esqueci,
o amor que eu te ofereci,
nas horas de colibri a beijar tua flor...
todos os meus dias distantes de ti,
toda saudade que neste tempo eu vivi,
longe do teu carinho e calor...
Trocaria o teu riso que não me esqueci,
o amor que eu te ofereci,
nas horas de colibri a beijar tua flor...
Trocaria, meu amor,
todo feliz momento, dividido contigo ao vento
perfumado e primaveril...
E todo fugaz momento, da lua deitada em relento,
no espelho calmo do rio...
todo feliz momento, dividido contigo ao vento
perfumado e primaveril...
E todo fugaz momento, da lua deitada em relento,
no espelho calmo do rio...
Trocaria todos os abraços!
A carne que me deixa em fracasso,
volúvel, em desvario...
Quando assim me aquecias, no sexo que em fogo fremia,
nas minhas noites de frio!
A carne que me deixa em fracasso,
volúvel, em desvario...
Quando assim me aquecias, no sexo que em fogo fremia,
nas minhas noites de frio!
Trocaria, trocaria, meu amor...
O melhor dos nossos dias!
Se eu tivesse a certeza amanhã, de verdade,
que tudo isso seriam fragmentos fugazes,
de uma prévia passagem terrena...
O melhor dos nossos dias!
Se eu tivesse a certeza amanhã, de verdade,
que tudo isso seriam fragmentos fugazes,
de uma prévia passagem terrena...
E que tu me desses o amor em eternidade,
em prêmio à parte que me cabe,
por amar-te tanto, tanto!
Esta vida não me importaria,
tão pouco as horas e dias que ocultaram
de tudo meu pranto...
em prêmio à parte que me cabe,
por amar-te tanto, tanto!
Esta vida não me importaria,
tão pouco as horas e dias que ocultaram
de tudo meu pranto...
Esperar-te-ia feliz!
No lugar onde tempo não há,
tão pouco a triste morte...
Há de haver um grande jardim de Alá,
pairando as naves de Dedã...
Também não haveria um amanhã,
a julgar de nós qualquer sorte...
No lugar onde tempo não há,
tão pouco a triste morte...
Há de haver um grande jardim de Alá,
pairando as naves de Dedã...
Também não haveria um amanhã,
a julgar de nós qualquer sorte...
Partiríamos para outras esferas,
onde brotariam quimeras
de paz e amor infinitos.
Seríamos um par de estrelas sobre as serras,
num crepúsculo a sangrar aflito,
trazendo um tempo de eras...
onde brotariam quimeras
de paz e amor infinitos.
Seríamos um par de estrelas sobre as serras,
num crepúsculo a sangrar aflito,
trazendo um tempo de eras...
A chuva despencando na terra,
brotando as sementes na espera,
das flores dos flamboiãs!
Trocaria, meu amor,
trocaria, meu amor...
Até a tua presença hoje,
para um todo sempre amanhã!
brotando as sementes na espera,
das flores dos flamboiãs!
Trocaria, meu amor,
trocaria, meu amor...
Até a tua presença hoje,
para um todo sempre amanhã!
22-8-2011
Eu trocaria "muito" por "pouco", pela certeza de algumas "poucas coisas".
ResponderExcluirlindo texto Poeta!
bjoss