sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
A lira de Elisa ,Divina Lucinda
imagem by
E Deus te fez mulher...
Pegou duas estrelas no céu
Como para nos iluminar
E deu a ti... Seu olhar.
Deu-te também
Para nosso remanso
Um porto seguro,
Em um aberto
Sorriso franco
E Deus te fez melhor
Sonhadora, Guerreira
Fez-te verso, conto de fadas.
Deu-te o dom das palavras,
Potencialidade das musas gregas
E como se não bastasse
Fez teu envoltório
Com uma linda pele negra
E teu dom espalhou-se
Pelo universo
Fez-se poesia, puro verso.
Atravessou cidades
Dormiu nos campos
Tuas palavras... Acalanto!
Brindou-nos com a verdade
Mostrando quanto humana
É a nossa humanidade,
Fazendo das letras
Poderosa arma, seu poder.
Irradiando em nos o teu ser...
E Deus te deu a lira
Fez tu Elisa
Alma pura... Linda
Fez-te poetisa
Divina Lucinda
Gilson Costa
E Deus te fez mulher...
Pegou duas estrelas no céu
Como para nos iluminar
E deu a ti... Seu olhar.
Deu-te também
Para nosso remanso
Um porto seguro,
Em um aberto
Sorriso franco
E Deus te fez melhor
Sonhadora, Guerreira
Fez-te verso, conto de fadas.
Deu-te o dom das palavras,
Potencialidade das musas gregas
E como se não bastasse
Fez teu envoltório
Com uma linda pele negra
E teu dom espalhou-se
Pelo universo
Fez-se poesia, puro verso.
Atravessou cidades
Dormiu nos campos
Tuas palavras... Acalanto!
Brindou-nos com a verdade
Mostrando quanto humana
É a nossa humanidade,
Fazendo das letras
Poderosa arma, seu poder.
Irradiando em nos o teu ser...
E Deus te deu a lira
Fez tu Elisa
Alma pura... Linda
Fez-te poetisa
Divina Lucinda
Gilson Costa
Palavras...amordaçadas...!!!
Palavras soltas sem burca ou ábito, são um perigo.
Elas costumas não ter parâmetros ou padrões,
Elas costumas não ter parâmetros ou padrões,
nem seguem regras ou dão atenção a opiniões.
Elas acabam por sensualizar, ludibriar e embriagar os ouvidos, ou olhos.
Elas entorpecem, enlouquecem e não é possível doma-las.
Portanto, melhor amordaça-las!
MAS...
Por mais que as prendam, pelo menor espaço que resta.
Vão escapar ganhar o mundo, mesmo que por uma fresta
Irão se multiplicar, tornarão varias.
Com ímpeto ate quase irracionais.
Sem domínios e nem regras gramaticais
Sensuais, embriagando, derramando o cálice da paixão
Enlouquecer será dos males o menor
Se elas plantarem raiz... No fundo do coração
Ali..bem do lado esquerdo do peito
Ai... Não haverá mordaça que irá dar jeito
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Um pote de vidro comum...
lembro-me quando criança
tinha eu um pote de vidro
cheio de minhas bolinhas de gude,
aquilo era meu tesouro, meu ouro
também em um pote de vidro comum,
tinha guaradao balas e doces
ali estava o alimento
que eu precisava para vida toda...
Num simples pote de vidro,
comum,
tinha minhas moedas,
lá era meu cofre, minha segurança
e tantas outras coisas
que tinha dentro destes simples
potes de vidros comuns,
sem enfeites, sem alardes
não era preciso ter tanto cuidado,
porque não eram de ouro,
mas tinhamos o cuidado de
não perder, o simples
copo de vidro comum...
Hoje crescido procuro
um simples pote de vidro comum,
sem adornos
sem enfeites
mas transparente o bastante
para eu ver o que ele
tem por dentro....
Gilson Costa
O seu santo nome
Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
Antítese
Nosso amor
é o frio que da calor
a solidão acompanhada
o que fere mas não causa dor
temos tudo a não temos nada
A noite que não causa temor,
luz que não clareia o caminho,
o doce que não tem sabor,
a rosa que não tem espinhos.
O universo na palma da mão,
a grandeza do tudo em uma taça,
um pequeno porém sem solução,
sorrisos e sonhos sem graça.
a morte em plena vida
a entrada na porta da saída
o contentamento triste
o adeus para quem em nossa vida ainda existe
a febre sem malefícios,
a dor que não mostra a ferida,
busca do precipício
pra na queda encontrar a saida.
o andar sem sair do lugar
a escuridão em plena luz
o ódio a quem nos amar
a estrada que a nada conduz
é sempre assim com nós dois,
o tudo em meio ao nada.
os sonhos ficam pra depois,
primeiro nossa madrugada....
e assim nos contentamos,
com todo esse pouco que a vida nos dá,
se juntos loucos estamos,
separados loucos vamos ficar.
o ontem que é presente
o hoje que se torna passado
o não hoje é nosso sim
o inicio talvez nosso fim
e assim vamos vivendo mais
morrendo sempre lentamente
na guerra, buscando a paz
não querendo e sempre querendo mais
Gilson Costa
nossa mistura de pele
nossa mistura de pele
me arrepia,
da cor ao meu dia
me traz alegria.
És minha elegia,
química perfeita
que seja feita
eternamente...
nossa mistura de pele
seduz a minha mente
Nossa mistura de pele me arrepia,
me arrepia,
da cor ao meu dia
me traz alegria.
És minha elegia,
química perfeita
que seja feita
eternamente...
nossa mistura de pele
seduz a minha mente
Nossa mistura de pele me arrepia,
o contato com teu corpo
me incendeia...
ferve o sangue, na veia
minha alma desnorteia...
se anjo, perco minha asa
quando homem, perco o rumo de casa
minha alma desnorteia...
se anjo, perco minha asa
quando homem, perco o rumo de casa
gilson costa
Contra o tempo
LUTO CONTRA O TEMPO
PARA FUGIR DO TEU PECADO
MAS SOU DOMINADO
POR ESTE DESEJO FEROZ
TENHO TANTO TEMPO
PARA SONHAR-TE AMANTE
MESMO QUE DISTANTE
TIRA-ME TODA A RAZÃO
FICO SEM NENHUMA NOÇÃO
JÁ NÃO HÁ MAIS TEMPO
LOGO É O MOMENTO
DE SONHAR COM ARDOR
ESFRIAR ESTE CALOR
VEJO PASSAR O TEMPO
E MINHA ALMA SE CALA
O DESEJO POR MIM FALA
DEIXANDO O TEMPO FLUIR
PARA O TEMPO DE TE POSSUIR
PARA FUGIR DO TEU PECADO
MAS SOU DOMINADO
POR ESTE DESEJO FEROZ
TENHO TANTO TEMPO
PARA SONHAR-TE AMANTE
MESMO QUE DISTANTE
TIRA-ME TODA A RAZÃO
FICO SEM NENHUMA NOÇÃO
JÁ NÃO HÁ MAIS TEMPO
LOGO É O MOMENTO
DE SONHAR COM ARDOR
ESFRIAR ESTE CALOR
VEJO PASSAR O TEMPO
E MINHA ALMA SE CALA
O DESEJO POR MIM FALA
DEIXANDO O TEMPO FLUIR
PARA O TEMPO DE TE POSSUIR
GILSON COSTA
Não espere um amor
Não espere um amor
que te arrebate,
que tua sede e fome mate
e que te faça ver estrelas
em plena terra
que te arrebate,
que tua sede e fome mate
e que te faça ver estrelas
em plena terra
Não espere um amor
que te ilumine
que te preenche e domine
e que com ele você vença
todas as suas guerras
que te ilumine
que te preenche e domine
e que com ele você vença
todas as suas guerras
Porque?
Porque ha varias formas de amar
Porque ha varias formas de amar
Ha o amor aventureiro
o puro, o verdadeiro,
e aquele que se entrega por inteiro...
o puro, o verdadeiro,
e aquele que se entrega por inteiro...
Ha quem se dedique
de corpo e alma
ha aqueles que perdem a fome
e a calma
ha aqueles que o amor consome...
de corpo e alma
ha aqueles que perdem a fome
e a calma
ha aqueles que o amor consome...
mas também ha aqueles
que pouco se dão
que dominam a emoção
que amam com a mente
e não com o coração
que pouco se dão
que dominam a emoção
que amam com a mente
e não com o coração
mesmo parecendo não se doar nada
mesmo deixando a desejar
esta é a forma deles de amar
mesmo deixando a desejar
esta é a forma deles de amar
então
não espere um amor de conto de fadas
e quando o amor vier
do jeito que vier não reclame,
apenas ame!
não espere um amor de conto de fadas
e quando o amor vier
do jeito que vier não reclame,
apenas ame!
Gilson Costa
Fácil quem disse que seria?
quem disse que fácil seria,
mentiu de forma deslavada,
a vida não é um mar de rosas
e nem um conto de fadas!
ha alegrias e tristezas
convivendo lado a lado,
buscamos amar alguém
buscamos sermos amados
um amor que seja completo
sentimento nobre que não toma
alguém que nos dignifique
e que em nos seja só soma!
enquanto isso não acontece
o destino vamos tecendo
em meio a altos e baixos
nos descobrimos vivendo!
Mas ha anjos na Terra
que estão conosco nesta guerra
tornando mais bela a realidade
isso, meu amor, chama-se amizade!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Amar o belo é fácil
Amar o belo é fácil
amar o fácil é fácil,
difícil é amar o difícil
o errado
amar no sol é fácil
e nas tempestades
que o verdadeiro amor
aparece,
amar na paz é fácil
difícil amar na guerra
amar na luz é fácil
difícil é amar na escuridão
amores prontos
grandiosos
estelares
as vezes sem nenhuma base
e os amores inquietos
que nos tiram o sono
e o chão
que mudam nossa vida
as vezes para uma estrada
que não queremos ir...
amar é complexo
é se doar
muitas vezes sem esperar
nada em troca
é estar preparado para amar
na saúde ou na doença
na riqueza ou na pobreza
na vida e na morte...
amar o fácil é fácil,
difícil é amar o difícil
o errado
amar no sol é fácil
e nas tempestades
que o verdadeiro amor
aparece,
amar na paz é fácil
difícil amar na guerra
amar na luz é fácil
difícil é amar na escuridão
amores prontos
grandiosos
estelares
as vezes sem nenhuma base
e os amores inquietos
que nos tiram o sono
e o chão
que mudam nossa vida
as vezes para uma estrada
que não queremos ir...
amar é complexo
é se doar
muitas vezes sem esperar
nada em troca
é estar preparado para amar
na saúde ou na doença
na riqueza ou na pobreza
na vida e na morte...
simplesmente amar por amar
gilson costa
Desintegração
Eu tenho o coração cheio de coisas para dizer...
E a minha voz, se eu acaso falasse,
teria a força de uma revelação.
Meu espírito palpita ao ritmo desordenado e aflito
de asas prisioneiras que se dilaceraram
na arrancada impossível da libertação e da altura.
Minhas mãos tremem ainda ao contato
imaterial, sub-humano e fugitivo
de qualquer coisa além e acima deste mundo...
Adormeceu para sempre no fundo dos meus olhos
a saudade de paisagens estranhas e longínquas,
que nunca, nunca mais voltarão neste tempo e neste espaço.
Doem meus olhos. Tremem, ansiosas, as minhas mãos.
Meu espírito palpita! Tenho o coração cheio de coisas para dizer...
Eu estou vivo, Senhor! mas, em verdade, é como se estivesse morto.
Abgar Renault
domingo, 3 de abril de 2011
Achando-me em ti
perdido estava sem teus beijos
andando num deserto com sede
sede que teu corpo saciou
quando me amou
Amor sem limites
sem obstáculos
que estende todos
tentáculos
abraçando minha alma
achei em você
muito mais que minha calma
e meus pesadelos
que da minha noite
faziam morada, hoje não são nada
já não ha mais em mim
a incerteza, o cansaço,
pois achei-me em teus braços...
gilson costa
sexta-feira, 1 de abril de 2011
É loucura...já não é mais amor...
É loucura
Já não é mais amor
Saud ad es, falta, sofrimento.
É d or...
É muito mais que paixão.
Incertezas... Solid ão
É loucura
Já não é apenas ternura
Viver tud o que vejo
Se hoje tenho teus beijos
Amanhã não sei ond e and aras
Se hoje sei que me ama
Amanhã será que me amaras?
É loucura
Já não é mais sentimento
Tenho nad a e tud o tenho.
Ao mesmo tempo,
Você navegand o em d ois mund os
Prometend o aquilo
Que não pod e d ar
Prometend o você e o seu amar!!!
Gilson Costa
Obrigado...
Obrigad o,
Pelas horas que passa
Ao meu lad o;
Por estar no meu mund o
Por seu amor...
Tão profund o
Obrigad o,
Por teu sorriso tão perto
Por teu abraço tão certo
E por inund ar d e paz
Meu imenso d eserto
Obrigad o,
Por teu perfume
Em minha alma
Por teus olhos
Trazerem-me a calma
Pelo teu d esejo
Que me inflama
E por d izer que me ama,
Obrigad o,
Por existir...em mim!
Gilson Costa
Poesia escrita em algum lugar d o passad o!!!
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