terça-feira, 20 de setembro de 2011

POESIA EXPLÍCITA



A poesia é explícita em cada sílaba,
Que a lira solta do meu ardente peito.
Rompendo toda mácula, que compõe o meu leito.
À sombra do carvalho bento, as feridas...


Lambidas na explícita tortura dos orgasmos!
E o chão treme em decibéis de saudade!
No meu e teu olhares...tanta vontade!
De sermos elos nos particípios braços!


E que vejamos a poesia torna-se forte,
Traçando em nossos corpos cinzéis de espumas!
No amor, lanças que por miras são o norte...


Os teus pontos cardeais de infinitas brumas,
Hão de me levar ao céu por coronárias procuras
E morta aos teus braços...sou a sorte!




(Ledalge)

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