As “ditas”, escritas, murmuradas
Gemidas em algum momento
No mais puro e sincero sentimento
Sopradas com carinho ao vento,
Mas com o passar do tempo...
Esquecimento!!!
As palavras ficam guardadas
Mas o sentir é que passa
Perdendo a força, a graça
Sobrevive só de pirraça
Não naquele que falou
E sim na alma de quem escutou!
E o para sempre
Que era para toda eternidade
O “eu e você” contra o mundo
Acaba-se no próximo segundo.
E de repente,
não mais que de repente
de novo esta a gente
parece roteiro pronto
para o amor... próximo encontro,
as mesmas juras, mesmas falas
coração se encanta, não cala
e passam-se anos
ele nem sabe ser criativo
para falar de novo “eu te amo”!
Trocam-se nomes e pessoas
Até o novo sentimento, faz diferença
Mas na boca, nos versos, nas rimas
Sempre as mesmas sentenças
Não que seja falsas ou vazias
Não que não seja verdade,
Mas no momento.. .para o sentimento
Tudo é novidade!
Carinhos, apelidos, olhares
Palavras que se dizem exclusivas
Que já foram ditas, em outras vidas
Então tudo fica esquecido, mudado
No intimo rezamos para que esta
Nova realidade,
E o segundo que nela estamos inseridos
Dure toda nossa eternidade...!
Gilson Costa
Que lindo poema... Amei! Bjos pra ti.
ResponderExcluirMoço,
ResponderExcluirpalavras não são apenas momentâneas, mas se eternizam
não se pode apagá-las nem que tentemos
Gosto muito de ler-te moço
Abraço
Abstrata
Não sou de responder Abstrata, mas para você abro uma exceção...As palavras, acredito, não se apagam e ficam, mas os sentimentos, o que motivou dize-las, apagam-se sim. Diminuem dando espaço para outros sentimentos, outros momentos, outras palavras e as vezes até as mesmas sentenças ditas para outros ouvidos e corações!
ResponderExcluirMenino
ResponderExcluirvou chamá-lo assim com todo respeito
obrigada por abrir exceção e me responder
Verdade as palavras não se apagam, sentimentos sim...
Abraço
Abstrata