O verbo do meu verso, o verso do meu verbo, que não conjugo, que não rima, métrica que ja foi perfeita..desfeita, o verbo do meu verso!!!
O verbo que já foi divino, no meu verso rimado. Agora, meu verso é avesso, meu verbo... calado!
Minha rima já não tem métrica, meu verbo não tem conjunção. Minha rima não tem poeta, meu verbo...perdeu a ação!
o verbo do meu verso principio meio e fim, meu alfa, omega e beta, que ainda se conjuga em mim
metrica perfeita adormecida, poema, epopeia em minha vida
E sigo conjugando meu verbo, transitivo direto de ligação.
Mesmo imperfeito em seu pretérito. Será eterno nos meus versos, o meu mais que perfeito de ação.
O verbo do meu verso, tente ser irregular mas pleno em flexão, de transitiva semântica
o verbo do meu verso,de primeira conjugação, se faz com terminações românticas
e assim eu vou versando com o verbo que disponho
as vezes me pego conjugando o teus verbos no meu sonho
E sigo sonhando e acordado, conjugando seu verbos em minha vida
No passado, presente ou futuro, estas sempre a terminar minha rimas.
Do muito que um dia já tive, eu sei, hoje é pouco o que disponho.
É triste tua ausência nos meus dias. Mas me alegro em conjugar-te em meus sonhos.
Gilson Costa / Claudia Ramos
Eu, tu, nós...
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