Deu-me uma vontade
De alimentar,
Meus demônios interiores
Entregar-me
A obscenos amores
E sem pudores
E nem rancores...
Demônios que mantive presos
Que tentei acalmá-los
Mantendo-os presos
Em correntes
O que não me fez bem
Nem para meu corpo
Muito menos para a mente
Alimentá-los
Do que tem de melhor
Ou de pior
Matar toda a minha fome
Que hoje
Não tem nome ,
nem sobrenome...
Demônios
Que se curvaram para o amor
Pensando que seriam
Alimentados
Mas somente
Receberam indiferença
E dor...
Beijar uma boca
Com a ânsia louca
De não haver amanhã
Nas loucuras
Das paixões
Deixar tatuado na pele
Através de arranhões
Deu-me um vontade
De alimentar
Com luxuria
Volúpia e desejo
Meus demônios interiores
Dar-lhe todos os sabores
Sem temores
Passar a noite
Em claro
Navegando um corpo
Sem maresia
Descortinando
Geografias
Alimetar uma
Duas e varias vezes
Ate o cansaço se abater
Quem saiba consiga
Morrer
Para num beijo renascer
Não importa depois os rumores
Deu-me uma vontade
De alimentar e bem
Meus demônios interiores...
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