"Navegar é preciso; viver não é preciso
Quando tuas águas me inundam
Vindas da tua chuva fina que me nutre
E me refresca nas noites quentes deste verão
Ou vindas pelas enchentes que transbordam
das geleiras que se derretem em ti
Torno-me navegável outra vez
Volto a ser rio
Ganho profundidade
Fluo
E pelas correntezas
Que agora descem os abismos
Que ainda me separam de ti
navegam todos os barquinhos de papel
Carregados de sonhos
E de desejos
Dobrados por nós dois
Nos luares de cada madrugada
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