Desta fria,
Vazia
Folha de
papel;
Irrompe
Como em babel.
De forma
Não muito
sutil,
Versos
Que tingem de
anil
A virgem
floresta clara.
Arte dificil e
rara
Esta de
transformar rabiscos
Em versos
ricos
Ou pelo menos
tentar
Aos outros
E a si proprio
enganar
Pois há poesia
Em cada
esquina
No olhar de
menina
Em cada gesto
Tão longe e
tão perto.
A cada gota de
chuva
Em cada mulher
nua
Cada um
encontra
A poesia
sua...
Em cada canção
E lamento
No triste
arrastar do tempo
E até na
solidão.
O universo é
poesia
Cada manhã
fria
Lagrimas
Sorrisos
E alegrias,
Tudo isso é
verso puro
Cada novo
amanhecer
Cada fato do
nosso viver
Pode ser
registrado
Filmado e
fotografado
Mas tudo
envelhece um dia
O que fica
mesmo
É a poesia.
Gilson costa
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