Nunca teve e nem terá
explicação
Por mais que as palavras rebusquem
Por mais que os pensamentos divaguem
Numa inconsequente, desenfreada
E vã tentativa de compreensão
A emoção é mastigada. Jamais domesticada
Quem tenta, sempre acaba desesperada
Mergulhada no ciúme e na desilusão
Pois, assim como cada flor tem sua cor
Cada vida sua ótica. O amor sua lógica
Mas, nem sempre uma razão
O amor é tudo que nos deixa confuso
Ilumina e ao mesmo tempo cega
Prolifera de onde e quando menos se espera
E por ser uma esfera
Por vezes desespera, mas logo se esmera
E simplifica a mais complexa equação
Desde Platão, no início da civilização
Por mais que se tenha tentado
Reinventado fórmulas ou conceitos
Nada explica o arrepio de um peito
Nem se é capaz de encontrar defeito
No que se ergue com natural força e tesão
Por mais que se disfarce
Dissimule ou até mesmo vire a face
Jamais se dirá com palavras
O que provoca e toca a alma
E só se enxerga com os olhos
Cobertos pelo véu da emoção
Por mais que as palavras rebusquem
Por mais que os pensamentos divaguem
Numa inconsequente, desenfreada
E vã tentativa de compreensão
A emoção é mastigada. Jamais domesticada
Quem tenta, sempre acaba desesperada
Mergulhada no ciúme e na desilusão
Pois, assim como cada flor tem sua cor
Cada vida sua ótica. O amor sua lógica
Mas, nem sempre uma razão
O amor é tudo que nos deixa confuso
Ilumina e ao mesmo tempo cega
Prolifera de onde e quando menos se espera
E por ser uma esfera
Por vezes desespera, mas logo se esmera
E simplifica a mais complexa equação
Desde Platão, no início da civilização
Por mais que se tenha tentado
Reinventado fórmulas ou conceitos
Nada explica o arrepio de um peito
Nem se é capaz de encontrar defeito
No que se ergue com natural força e tesão
Por mais que se disfarce
Dissimule ou até mesmo vire a face
Jamais se dirá com palavras
O que provoca e toca a alma
E só se enxerga com os olhos
Cobertos pelo véu da emoção
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