Pisei numa serpentina jogada na rua em plena manhã de
uma quarta feira de Novembro.
Em uma rua longe de qualquer salão de festa...
O que estaria ela fazendo ali, solitária.
Insondáveis segredos da vida, por onde andaria
o confete que a acompanha sempre;
esperando o carnaval?
Seria a serpentina, uma apressada querendo aproveitar
tudo que pode antes do fim do mundo?
Vai saber, só sei que provavelmente se eu retornar por
aquele
caminho ela não estará mais lá, será lixo ou quem sabe vai
parar
em alguma reciclagem para virar outra coisa e ter mais
alguns instantes de vida... (vida loka, “serpentinando” em pleno Novembro !)
Gilson Costa
PS- Sei que nos dias de exposição da figura em massa, eu deveria ter tirado foto desta ousada serpentina que desafiou a lógica da vida... (que lógica mesmo?)
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