Não nasci poema, mas sou propenso
À palavra que passa como um cometa
Do que poema sou bem menos intenso
Sou a palavra crua que me dá na veneta
Vago de versos, apenas um poeta pretenso
Sou quase só aquele que mexe a caneta
Não nasci poema, mas sou propenso
À palavra que passa como um cometa
Que com fulgor de rasgar um vazio imenso
De parir uma estrela ou destruir um planeta
Com a força que leva cada palavra que penso
Desde que a toda essa poesia não comprometa
Não nasci poema, mas sou propenso...
Denise Severgnini
Marcos Lizardo
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