ATO I – INÍCIO
Nascia então o Amor
Entre olhares, sorrisos e gestos.
Mesmo em local improvável
Espalhava-se em manifestos
Não se continha
E nem queria ficar quieto...
A fase era de intensidade
Presença inundada de saudade...
Reinava então o Amor
Mesmo nas dificuldades
Sem se ver uns dias
Tudo era só alegria
Mas a noite que vinha descendo
Sobre o amor que ia vivendo
Foi mais forte, mais escura,
E para dor que veio a seguir
Nunca se teve remédio e nem cura
ATO II – COVARDIA
Confuso ficou o Amor
Desorientado e só
Tudo que ele viveu
De repente se fez um nó
O sorriso desapareceu
A alegria também fugiu
Logo seu castelo de areia, ruiu,
E todo sonho sonhado
Com intensidade e zelo
Transforma-se em pesadelo
Vazio em forma de medo...
E as promessas,
Palavras jogadas ao vento
Que não tinham nenhum sentimento
Que nunca teve valor
Nem mesmo a palavra Amor...
Tão banalizada
Tão batida e tão fraca
Falada e usada
Feito carne de vaca...
ATO III ACREDITAR, JAMAIS?
E aqui esta o Amor
Sofrendo algo que nunca existiu
Partida de quem não partiu
Saudade de quem não merece.
Diz para ele a Razão:
- Eu te avisei, esquece;
Mais uma vez mal amado
Calado, deixado de lado.
Inquieto, quem sabe ate louco.
Sabendo que desta tragédia
Morreu ele mais um pouco
Gilson Costa
...
ResponderExcluirQue lindo!
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