sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Diz que me ama
Olhe nos meus olhos
e diga que me ama,
que não foi apenas cama
e que estando a deriva
faço falta em tua vida.
Seja sincera contigo
quer-me mais que um simples amigo
quer-me como teu abrigo
porto seguro em tua cidade
proteção para tuas tempestades
que a Lua brilha mais forte
que sou seu chão, sou seu norte
e que as vezes me chama...
mas diz que me ama
não tenha medo de dizer
porque também amo você
Gilson Costa
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Nem Freud explica nos dois.
Insanidade, mas pode ser mania,
Intensa doença mental.
Surto ou esquizofrenia
Somos neurose total.
Meu beijo é insano
Seu abraço, loucura
Nós dois causamos danos
Sem remédios e sem cura.
Transtorno obsessivo
Por você, sou compulsivo,
Psicose que só se complica
Alucinações,delírios e sintomas
Ao teu lado, tudo soma.
Síndrome que nem Freud explica.
Gilson Costa
Possibilidades
Possibilidade existe
O destino que vai dizer
Ser feliz, ser triste.
Somente a escolha fazer.
Impossível não é viver
Bailando ao sabor dos fatos
Incrível é nosso ser
Levado, Senhor de seus atos
Indescritível é a vida
Dádiva divina que nos foi dada
A uns que fazem dela muito
De outros temos nada.
Então possibilidade é a gente que faz
Somos tudo e nada, em busca de nossa paz
Gilson Costa
SE EU PUDESSE...
SE EU PUDESSE CONTROLAR O TEMPO
VOLTARIA NO MOMENTO
ATÉ O DIA EM QUEM TE BEIJEI
SE EU PUDESSE CONTROLAR O TEMPO
VOLTARIA NO MOMENTO
ATÉ O DIA EM QUE CONTIGO DEITEI
SE EU PUDESSE CONTROLAR O TEMPO
VOLTARIA NO MOMENTO
ATÉ O DIA EM QUE TEU CORPO ADMIREI
SE EU PUDESSE CONTROLAR O TEMPO
VOLTARIA NO MOMENTO
ATÉ O DIA EM QUE, COM MINHA ALMA
TE PENETREI
GILSON COSTA
EXCÊNTRICO
Diante das escolhas
Eu não tenho opções
Viver em uma realidade dura
Ou num mundo de ilusões
Escolho as ilusões
Ouço o que quero ouvir
Seleciono minhas visões
Em meio a minhas ações
Dizem que sou louco
Por viver alucinações
Dispenso opiniões
Não me encontro nas razões
Os homens criam as regras
Prefiro viver às cegas
Criando ocasiões
Imagino sensações
Vivo emoções
Perco-me no tempo
Vivo o momento
Repleto de sentimento
Em várias situações
Vivo insano,
Mas é dessa forma que eu amo
Meio excêntrico
Alimentando-me de paixões
Flávio Cardoso Reis
Eu
Só existe um eu...
nada excepcional, nada genial
um eu, normal
Ser humano passível de erros
passível de paixões
sem dons especiais
mais um, entre os mortais
nada divino
nada celeste
apenas eu e nem de outro planeta
e sim desta esfera
com uma vida
ao mesmo tempo
simples e bela...
existo sim
assim
na minha completude
toda dentro de mim
Gilson Costa
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Só digo: - Vem!
Só digo: - Vem!
Nada de promessas, planos mirabolantes ou amor eterno,
Tenho um amor de momento para te oferecer, amor de hoje,
Amanhã e depois. Amor que se constrói diariamente, sem
formulas
Mágicas e sem pensar no final feliz, apenas no instante que
se vive.
Só digo: - Vem!
Quem sabe assim deixa-me tentar te fazer feliz, mas sem
roteiros,
Também não prometo ser perfeito, apenas promete te amar,
andar ao teu lado,
Curtir teus sorrisos, chorar suas tristezas, dividir com
você minha vida, vem...
Só digo: - Vem!
E não se demore, tu que há muito habitas em mim, vem tomar
posse do que é teu...
Gilson Costa
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Não foi o tempo, nem foi o vento...foram as coisas da vida, foi cada
momento.
Pelo meu corpo, tudo pude sentir, da dor a alegria.
Ser livre , era tudo que queria.
Estava algemada, coração apertado procurando caminhos andei por todos os
lados.
Viajei por entre lugares, decisões, desilusões.
Ja estive dentro de muitos corações.
Foi um tempo normal, parecia que a vida era tudo igual, algo vazio, como
comida sem sal.
Das sombras me desliguei, uma luz no céu,
sempre enxerguei e foi por ela que sempre busquei.
O destino, nas estrelas escreveu você seria sempre meu e eu seria sempre
tua.
Na ilusão, deixei me guiar pelo meu coração,
não tinha outro jeito, não havia ninguem para segurar minha mão.
Na solidão me encontrei, mas era em você que eu sempre pensei, onde quer
que estava,no meu peito te carregava.
Meu amor adormeceu, quando aquele ultimo beijo,
você me deu e meus labios não mais encontrariam os seus..
sábado, 18 de agosto de 2012
Redoma
Silêncio, aqui dentro
de minha redoma de vidro
nada me atinge
o calor, o corre corre da cidade
aqui eu, na solidão
mas sem saudades
um horizonte que descortina
enche de luz e paz
minha alma, minha retina
Aqui do topo do mundo
sinto-me protegido
longe de tudo
sem mentiras nem segredos
enfrento meus medos
contemplo o por do sol
sem nehum disfarce
com um doce sorriso na face
Gilson Costa
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
E a Lua com ciúmes!
Amantes que eram não perdiam a oportunidade de se tocar. Ele viril,
intenso e constante, ela submissa, receptiva, nua de corpo e alma.
E ficava a esperar sua chegada, umedecendo-a, espalhando-a em si em um ir e vir
as vezes lento, as vezes violento...
E se tivesse lua cheia no céu ai que ele penetrava mais nela,
vigoroso, abundante,
Garanhão no cio a montar sua égua...
Era uma amor de tempos imemoriais que já suportara tempestades e
maremotos, mas ele sempre voltava para alisar aquele corpo, era uma
simbiose que culminava num encaixe perfeito... Todo dia e noite!
Era muito mais que apenas sexo, é um ato de amor incondicional, a
espera dela para sentir seu corpo sendo explorado, alisado, desejado.
Ele deslizava em toda sua pele, vinha as vezes bruto para morrer
docemente em seus braços, perdia-se para se achar em seu colo, morria
para renascer e teus beijos!
Possuir apenas era pouco, tinha que domar, tinha que invadir, tinha
que inundar, fazer a cada ato uma novidade, deixa-la sem ar. E este
vai e vem frenético dele sempre a deixava molhada, aberta e pronta
para recebê-lo, sempre.
Não havia não, não havia desculpas, só existia a entrega. Ele vinha e
ela sempre a sua espera...
E assim ele sempre a lambia despudoradamente, sempre acariciava sua
partes e sempre penetrava cada vez mais... Ela o recebia quente, sem
queixumes.
Amantes que eram passariam a eternidade a se tocarem, a trocar
fluidos, ela a chegar e lavando partes dela, ela cedendo, mas sabendo
que do teu retorno traria algo mais, a completaria.
E eu a admirar este ato de amor, senti ciúmes e inveja da minha
insignificância, tão grande a entrega que presenciei e nunca fui capaz
de envolver alguém assim, sem cobranças, sem medo, apenas o desejo de
possuir, acariciar, lamber.
La estava o mar a amar a praia, num vai e vem constante, lá estava o
mar a lamber cada canto de areia umedecendo-a e lá esta a praia, nua,
a esperar pelo seu amante sempre...
A lua no céu admirava e sentia inveja dos amantes...!
Gilson Costa
terça-feira, 7 de agosto de 2012
O silêncio que fala
não necessita palavras
e nem frases complexas
as vezes o que não se fala
transmite mensagens a beça...
o que ela me diz, calada
o meu coração recebe
cada palavra não anunciada
em gestos e olhares
em distancias nada salutares
em sonhos, na minha madrugada
entendo ela em mim
mesmo quando não me diz nada
Gilson Costa
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Nossa Poesia
Fazer amor com você,
da forma que eu sempre faço
é uma arte, um prazer
é como um quadro de Picasso.
Ter a tua companhia
quando a tua luz em mim inside,
é uma paisagem, uma pintura
algo como Monet em Marine.
E teu corpo me seduz
e nele minha mão desliza
imagino que com todo este ardor
Pintou Da Vinci sua Monalisa
E nosso amor é sinfonia
Mozart, Bethoven, sons do céu
Nosso beijo em ritmia
como o Bolero de Ravel.
E tua vida vira minha poesia
tua intensidade a minha alma inunda
versos, "batatinhas quando nasce"
nunca serei um Pablo Neruda.
E vou vivendo de saudades
e do teu amor, numa boa
o que sinto por você
da uma poesia de Fernando Pessoa...
Gilson Costa
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