quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A espera...



Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente.

Sêneca

Esperar, as vezes vale a pena, as vezes não!


A espera...

Será a vida feita de esperas?

Estamos sempre esperando...
- o momento certo
- o emprego certo
- o amor certo
- a hora exata
De fazer as coisas aconteceram
- o dia ideal

Enfim estamos sempre a espera...
Do melhor pra nós,

Mas muitas vezes esta espera é apenas uma espera
Não há ação...Sonho sem ação é apenas um sonho!

Vemos dias, horas e minutos
Passarem, que somados formam os meses,
Que vão formar os anos
Que vão formar o tempo que desperdiçamos
A esperar...

E a vida vai passando em nossa frente,
Às vezes com aquilo que precisamos
Que não é aquilo que queremos
E vamos esperando...
Ela (a vida) nos oferece uma laranja,
Mas a gente fica esperando a maçã, a uva..
Ela nos oferece um porto segura
E a gente fica esperando a aventura...
E assim vamos indo
De espera a esperas...

Esperamos dias de sol
E quando chove nem saímos de casa,
Quem sabe um banho de chuva
Não seja revigorante!!!
Esperamos noites de Lua
E quando o tempo esta nublado,
Nublamos nossos sentimentos...

Esperamos o amor...Ahhh o amor,
Que doce espera essa...
- Doce? Doce nada,
Angustiante, Intensa
E acima de tudo duvidosa
Porque nunca sabemos se o amor
Que esperamos é o certo,
Pode ser o certo naquele momento
Quem sabe...

Sei que esperamos muitas coisas
Umas aparecem outras não
Umas acontecem outras não

Esperamos ate quem sabe um dia
A gente parar de esperar e se mover
Em busca de que queremos
De começar a ver que a felicidade
Não esta lá na frente a nossa espera,
Felicidade e Amor não esperam
Estes sentimentos vivenciam-se
Em nós, no presente e intensamente...

Espero que me entenda,
Melhor não espero nada, entenda-me
E vai viver...

Gilson Costa

A complicada arte de ver



Rubem Alves
colunista da Folha de S.Paulo


Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões _é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."


Marcelo Zocchio


Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".


Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.


William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.


Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.


Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".


Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa _garrafa, prato, facão_ era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".


A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas _e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.


Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".


Por isso _porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver_ eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...


Rubem Alves, 71, educador, escritor. Livros novos para crianças e adultos-crianças: "Os Três Reis" (Loyola) e "Caindo na Real: Cinderela e Chapeuzinho Vermelho para o Tempo Atual" (Papirus).
Site: www.rubemalves.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ainda que me demores!!!

Universo meu!

Física do Amor...

GUARDA-ME



Amor meu guarda-me
Como se eu fosse um verso
De teu mais lindo poema
Que o tempo não apagou.

Um daqueles nossos versos
Que juntinhos, escrevíamos
E não se apagaram, fixaram.
Como se Escrito com um giz.

Guarda-me
Como se eu fosse uma canção
Que ainda ecoa em teus ouvidos
No silêncio do teu quarto vazio
A noite quando tu vais dormir...

Guarda-me, como eu te guardo
Você está guardada em mim.

- Joe Luigi -

Alimentando ilusões...


Alimentamos ilusões que não matam a nossa fome...
Andamos em circulos, sem chegar a lugar nenhum,
muitas vezes, os sonhos ficam pelo caminho!
Ficam flutuando entre o hoje e o amanhã, 
os de ontem ja morreram, mas ainda estão lá!
Não há palavras, só o sentimento
e ele vem feito onda, inunda, afoga e por mais que se corra, 
sempre nos alcança!!!

Gilson Costa

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Insinuante


Insinuante
Insinua
Como antes
Insinuante
Calou os meus queixumes
Insinua
Com teu perfume
Insinuante
Insinua-se como é bom
Tua pele, boca, teu batom
Insinuante
Beijos castos e devassos
Insinua tentação
Insinuante
Teu corpo em minhas mãos!!!

Gilson Costa

Verso e anverso! Insinua-te, mostra que me desejas!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dispa-se pra mim...Sim.

Dispa-se para mim,
Sim...cada peça sua,
quero-te livre e nua...
Mas não quero que tire apenas sua roupa.
não quero no chão, apenas etiquetas
guardadas em suas gavetas
e que em você ganham vida,
quero-te livre e nua...Querida!!!
Dispa-se e seja bem vinda.

Dispa-se sua alma... Tua essência
faça de mim tua ciência
e sem roupa, seja minha convivência.
Dispa-se de todos teus temores
E de todo teu pudor
Dispa-se de todos teus amores
Que te causam somente dor
Dispa-se do medo de se entregar pra mim
Dispa-se, desnude tua vida
Prometo... Não vai ser ruim!!! 
Gilson Costa

domingo, 13 de novembro de 2011

Dominío


É impossível dominarmos nossos sentimentos quando o coração se magoa,
quando nos decepcionamos, quando a tristeza ocupa o lugar da alegria,quando a
revolta nos invade de maneira impiedosa,quando o fracasso domina nosso
pensamentos,quando alguém nos engana,quando somos traídos.Mas é possível
dominarmos nossa boca quando estes sentimentos insistem em se libertarem em
forma de palavras, que proferidas precipitadamente causam grandes feridas..
O silêncio as vezes é uma resposta branda e sábia.



Cecilia sfalsin

Essência!!!



tua alma..cristalina, teu ser, tua essência não merecem viver assim...chore, mas que seja de alegria...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A arte de gostar de mulher!


Paulo Zambroza Oliveira
A arte de gostar de mulher

Ainda nos meus tempos de graduação em jornalismo na UERJ, fui assistir a uma palestra do fotógrafo André Arruda, que foi do JB, Globo, e trabalhava, entre outras coisas, com moda. Em determinado momento da palestra ele relatava a sua experiência em fotografar nu artístico e soltou a seguinte frase:

 “Para fotografar nu feminino é preciso gostar de mulher!”

Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio. Mas antes que qualquer um fizesse algum comentário, ele completou. – “Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por mulher nua, essas coisas. Isso pode ter também. Mas se trata de gostar de mulher em um sentido mais profundo. Gostar do universo feminino. Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso” – afirmou .O fato é que eu concordo com o conceito do Arruda sobre gostar de mulher. Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher são necessários outros requisitos que são raros. Por isso as mulheres andam tão insatisfeitas. Sensibilidade? e é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher. O que é bem diferente.

 Gostar de mulher é algo além, é penetrar em seu universo, se deliciar com o modo com que ela conta o lhe aconteceu no seu dia quando chega do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, os seios. Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar seu sorriso que é muito mais espontâneo que o nosso.

Gostar de mulher é querer fazer a mulher feliz. Enviar flores para o seu trabalho sem nenhum motivo a não ser o de, mais tarde, ver seu sorriso; é, de madrugada, quando por qualquer motivo os dois acordam, dizer “eu te amo”.

 O homem que gosta de mulher não está preocupado com quantas mulheres ele “comeu” durante a vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, leves e indeléveis, na cama e na vida.

 O homem que gosta de mulher não come mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo e, é claro, da personalidade.

“Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro”, afirmou Vinícius de Morais no poema “Para viver um grande amor”. Para amar verdadeiramente uma mulher o homem deve ser totalmente fiel, amá-la até a raiz dos cabelos. Admirá-la, se deixar apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e, principalmente, conquistá-la, seduzí-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência para lhe seduzir várias e várias vezes, esse, minha amiga, não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher.

 Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher é que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, da atenção, do cuidado, do amor e em última instância, do impenetrável universo feminino. Mas atenção amigos que gostam de mulher: gostar de mulher e penetrar em seu universo não é torná-las cativas, mas sim, deixá-las livres, admirá-las em sua insuperável liberdade.

Uma das músicas com que mais me identifico, é uma em inglês – por incrível que pareça, para um nacionalista e anti-imperialista convicto. É “Have You Ever Really Loved A Woman?” do cantor Bryan Adams.

 A música foi tema do filme “Don Juan de Marco” e, em uma tradução livre, quer dizer “Você Já Amou Realmente Uma Mulher?”. Em toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos, dar-lhe apoio, para amar realmente uma mulher. Essa música é perfeita.

 Como se vê, gostar de comer mulher é fácil. Agora, gostar de mulher é dificílimo. Além da sensibilidade, intuição e percepção, precisa ser macho de verdade para isso.

Quem se habilita?
 By Rafael Marti, jornalista.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

No vale do desespero e na montanha da esperança. 10/11/2011



Algumas vezes desci desenfreadamente ao vale do desespero, e chorei, noutras escalei os píncaros da montanha da esperança, e cantei. Depois de tanta flutuação notei que os limites, tanto de queda quanto de ascensão, assim como as sensações, eram auto-impostos. Viviam em mim, como se fossem eu, mas distintos, pois queriam ter vida própria, apesar de não a terem. Atualmente, vez que outra realizo estas incursões, as faço por diversão, pois sei que ambas me pertencem. Então, cantos nos vales e choro nos píncaros, para que eles se conheçam. (Tadany - 13 01 11)


PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 703. www.tadany.org ®

Te desenhei em mim!!!


Desenhei você em mim, pelo menos tentei...
Meus olhos réus teus, reféns dos teus olhos
Tua boca, nada insípida, gravada em minhas sinapses
Mas teus olhos.... Ahhh quanto mistérios
E quantos prazeres habitavam neles
Será que consigo passar isso para o papel...
A tua doce e tentadora essência?

Gilson Costa

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Incrível e o Inefável



Que parada paradoxal, falo sério,
não é piada nem um trocadilho!
A vida é frágil mas bem alicerçada...
Os segredos por certo a protegem
e os mistérios formam seus pilares.
Nos permitimos, humanos que somos,
trocar o Natural pelo empecilho.
E, de fácil, a empreitada vira um caos!
É vital entender o que sentimos, 
se queremos reinar em nosso império.
Se os medos impedem nosso avanço,
os maus critérios viram nossos pares.
Somos seres desejantes, desatentos
a esse clamor implacável da vida!
Somos eternos viajantes do tempo
sedentos de fé, amor e guarida.
Acho graça dessa peça encenada!
O Inefável se esconde em fino véu
e o incrível sempre hipnotiza a massa.
Há tanto tropeço e achamos pouco,
tudo é possível, nada é provável!
Na mesma taça se misturam o mel
e o cruel veneno que paralisa...
Ser louco ou palhaço nesta vida
-tocar com arte sanfona ou violino-, 
do terreno desse ofício faz parte.
Vivemos num palco de desatinos:
Vira circo se o cobrimos com lona
e, se o cercamos, vira um hospício!

Autor: Expedito Gonçalves Dias

O que te faz Homem!!!



Estar com todas as mulheres do mundo não faz de você um homem,
agora estar com uma mulher e fazê-la o seu mundo, isto sim te faz um homem!

Gilson Costa

Escolhas #FATO

Teus olhos

Meu beijo...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

By Neruda

Aqui jazz um romance!

Aqui jazz um romance
Que morreu por falta de ritmo
Por falta de carinho
Por falta de tempo
E principalmente
Por falta de coragem...

Morreu novo, morreu cedo,
Não sentiu o perfume da primavera
E nem o hálito quente do verão
Muito menos se aproveitou
Do aconchego do inverno...

Enfim
Aqui jazz um romance
Que morreu por falta de musica
E sem musica... As almas não dançam!!!

Que descanse em paz!!!

Gilson Costa

sábado, 5 de novembro de 2011

Em busca de mim mesmo!!!



Rodei, andei em círculos

devagarzinho fui

girei, rodopiei

obstáculos pulei

espinhos nem pensar

não os senti neste caminho

contornei todas as curvas

do meu destino

recriei meus sonhos,

refiz meu percurso

assim vou eu como águas a rolar

de encontro a mim mesmo...
 
Sady Mac

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Boca..Sua boca


Sua boca... Recipiente do todos os meus beijos que ainda existam em mim...
Altar para os meus lábios... Horizonte dos meus intensos desejos...Sua Boca!

Gilson Costa

Impossibilidades!!!



Sou formado e com PHD em Impossibilidades. Quero os amores mais impossíveis e as coisas também... 
O que é possível não me apetece! 

Gilson Costa

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Abraço

Caloroso, envolvente
Nele cabe o mundo da gente
E encontramos proteção
Abrangente, não existe um indiferente
Quando feito de coração

Porto seguro para nossas dores
Muitos são frutos de amores
Acabam com nossa solidão
Dádiva divina... Uma benção

Terno, segundo que fica eterno
Carinho que nos da calma
Bom no verão e no inverno
Principalmente quanto atinge a alma

E ela se faz emaranhado, se faz laço
Nele descansamos nossos cansaços
E o próprio, apesar de apertado, contém tanto espaço
Nada custa pra quem dá e nem para quem recebe
Um afetuoso e sincero “Abraço”

Gilson Costa



Essência de Mulher


(Aurea Charpinel)


Num soneto à mulher, o que eu diria?
Tanto amor cabe em versos tão exatos?
Certamente. Sonetos são extratos
Da mais pura e mais bela poesia...

E quem sabe, por ser tão preciosa
A mulher foi contida pelo homem?
Pouco a pouco os amantes a consomem
Como quem come pétalas de rosa...

Ao voltar às raízes de sua terra
Vai brotando uma rosa pequenina
E a neblina sorri, descendo a serra...

Mais parece um sorriso de menina
E gotinhas de dor ainda encerra
Mas a essência do amor jamais termina...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Leniência

Poesia feita a 4 mãos

A loucura da inconstância,
A tortura da distancia
Ausência... Saudade
Querência... Vontade
O Desejo que invade: Demência

A paixão que arde: Latência
A falta que inside: Abstinência
Sentimento que invade: Abrangência

Sonho impossível: Advertência
Difícil assim... #fato: Ciência

Corações e pensamentos unidos: Tendência
Sentimento vivo, intenso: Afluência.
A sua essência que me invade: Freqüência

A minha boca na tua boca: Conivência
As almas em comunhão: Coexistência

A paixão, como vicio: Dependência,
Saciar este vicio: Emergência

Um sem o outro: Penitência
Toda impossibilidade: Falência

A noite vazia: Carência
Muito de você em mim: Consciência
Sua geografia: Saliência
Teu perfume no ar: Clemência.

Tudo isso faz falta: Confidência
Conjugar nossos verbos... Eterna Reticência

Me afastar: Sapiência. Não resistir: Falência.
Nos proteger: Prudência. A rendicao: Suficiência!!!

Gilson Costa @gilsoncosta42

Vem...

Vem falar comigo quando quiseres.
Meu coração está aberto para receber-te estejas como estiveres.
Não cala tua palavra : eu posso ouvir-te.
Não guarda tuas mágoas só para ti: eu posso ajudar-te a superá-las.
Não chora na solidão: eu quero enxugar-te as lágrimas.
Não sufoca os teus sonhos: eu me disponho a ajudar-te a realizá-los.
Não perde tuas esperanças: quem sabe eu tenho a palavra certa para te animar.
Não pensa que tu estás só: sempre estou aí presente em pensamento.
Não te deixes cair em abandono: sempre terei disposição para socorrer-te.
Não dá importância se alguém te rejeita: eu sempre te acolherei.
Não esconde tuas alegrias: dá-me a chance de sorrir contigo.
Não te recolhas, seja no fracasso ou no sucesso:
deixa-me consolar-te ou aplaudir-te.
Não te descuides se estiveres doente: procuremos juntos
a receita material ou deixa-me tentar dar-te o remédio espiritual.
Vem!
Vem falar comigo sempre que quiseres.
Meu coração está aberto para receber-te estejas como estiveres.
VEM !

(Silvia Schmidt)